O que você precisa saber para começar um e-commerce voltado ao agronegócio

Já não é mistério que as compras e vendas realizadas pela internet representam uma grande parcela do volume total de transações comerciais existentes. Aliás, muitas das maiores empresas do mundo são empresas que possuem seus negócios basicamente focados em e-commerce: Amazon, Ebay, Alibaba. No Brasil temos Submarino (do grupo B2B que também tem Americanas e Shoptime), Mercado Livre, OLX etc. As possibilidades desse meio são muitas e só têm crescido ao longo dos últimos anos.

De 2013 para 2014, segundo relatório realizado pelo E-bit/Buscapé, as compras via internet subiram 24%, chegando a aproximadamente R$ 35,8 bilhões. De 2014 para 2015, ainda de acordo com a mesma entidade, o crescimento foi de 15,3% alcançando cerca de R$ 41,3 bilhões. É muito dinheiro envolvido! E, embora a crise esteja “castigando” alguns setores mais tradicionais, os negócios via internet continuam firmes. Parte disso deve-se ao fato dos preços dos produtos e serviços serem menores, já que os custos das empresas são reduzidos pelo simples fato de não necessitarem de espaços físicos para a venda. Também há possibilidade de se realizar pesquisas mais facilmente, o que é um fator importante, pois agrega comodidade ao consumidor. Então, para você não perder essa oportunidade, separamos algumas dicas na hora de montar o seu e-commerce. Confira!

1 – Tenha em mente qual será a sua modalidade

Existem cinco modalidades de negócios em e-commerce:

– B2B (Business to Business): algo como “empresas para empresas”, são plataformas voltadas a realizar negócios entre as próprias organizações. Geralmente entre fornecedores e clientes pessoas jurídicas;

– B2C (Business to Consumer): São as mais populares junto às C2C, que abordaremos a seguir. Aqui é basicamente “empresas para consumidores”. São as lojas virtuais onde as pessoas físicas podem realizar suas compras junto a uma pessoa jurídica;

– B2G (Consumer to Government): empresas que vendem produtos para o governo;

– B2E (Business to Employee): empresas que vendem produtos para funcionários;

-C2C (Consumer to Consumer): nesse caso aqui as vendas ocorrem entre os próprios consumidores, cabendo ao e-commerce apenas gerir a plataforma onde as transações ocorrem. Vale lembrar que empresas também podem essas plataformas de outras empresas para realizarem transações comerciais.

Depois de avaliar essas cinco possibilidades de ramos de atuação de e-commerce, e verificar qual o seu público-alvo, você já pode começar a planejar o seu e-commerce.

2 – Plataforma de negócios online

Quando for criar o e-commerce do seu negócio, você pode contratar uma empresa ou um webdesigner para projetar o seu site. Ele irá desenvolver e montar o layout, organizar a estrutura dos menus, a navegabilidade, escolher as formas de gerir a plataforma entre outros. Após isso, é necessário um pouco de paciência para cadastrar os produtos que você irá comercializar e o conteúdo informativo do seu site (falar sobre a empresa, mostrar as formas de pagamento, as etapas de compra etc.). Depois disso começam os testes da página para ver se tudo funciona como planejado. Somente após tudo estar ok, é que é indicado publicá-la. E isso vale para a parte física também, pois não adianta nada os clientes começarem a realizar os pedidos sendo que não há estoque ou os produtos não estão prontos para envio.

3 – Procure formas de envio dos produtos

Você deve pesquisar as possibilidades de envio dos seus produtos, caso esse seja o ramo de atuação do seu negócio, de modo a tentar obter os menores custos de fretes para o cliente. Isso é um grande diferencial competitivo, pois de nada adianta fazer uma mega promoção baixando em 50% os preços, se o frete caro engole o benefício e ainda deixa mais caro que o produto do concorrente. E pode ter acreditar que isso ocorre mesmo com a alta porcentagem de desconto.

4- Busque formas de divulgar seu site

Também não adianta ter tudo pronto, mas ninguém achar o seu site. Para que as coisas deem certo, seu site deve ser divulgado. Nesse ponto, vale investir em anúncios ou outras opções de divulgação online (redes sociais, posts patrocinados em blogs etc.).

A recomendação é que pesquise e planeje muito bem o seu site e defina uma boa estratégia já logo no começo, além de ter seu objetivo já em mente. Esses cuidados são necessários já que ele poderá se tornar uma importante fonte de faturamento para o seu negócio!